É FLÓRIDA

O grupo tinha 7 pessoas, 5 adultos e 2 crianças de 3 e 6 anos. Saímos em meados de dezembro de 2017 pela empresa aérea Azul de Fortaleza para Belém e daí em voo direto de 5 horas e meia para Fort Lauderdale.  Conhecia esta cidade de passagem entre Miami e Orlando de outros carnavais, a única referência que eu tinha era que ali existia o maior outlet da Flórida, o Sawgrass Mills com 350 lojas. Fort Lauderdale fica a mais ou menos uma hora do centro de Miami. Nesta viagem senti que os preços não estavam tão baixos com antigamente, tudo que comprávamos eu multiplicava por 4 para ter uma ideia de quanto valia em reais.

O voo da azul de ida não foi dos melhores, muita turbulência. Tivemos de enfrentar de noite, ainda cansados dessa viagem, 2 horas de fila no aeroporto, para sermos atendidos por um representante da imigação extremamente antipático e impaciente com nosso grupo. Na fila, infelizmente tinha um sujeito com um cachorro bem grandinho na nossa frente – pensei que não podia – e o Yuri quase pega no rabo do animal. Fiquei imaginando o que poderia acontecer se ele tivesse puxado com força aquele rabo. Enfim, conseguimos entrar neste País governado pelo Trump.

O nosso transporte e das malas foi de ônibus até o local que alugamos uma TAHOE Chevrolet , sempre é conveniente ter garrafinhas disponíveis de água e copos descartáveis nestes momentos críticos, o Yuri sempre pedia água. Seguimos para o hotel Days INN em Fort Lauderdale onde precisávamos passar uma noite reconfortante. Ocorreram alguns inconvenientes neste lugar; Grande demora que eu e Cesar Jr. tivemos na portaria do hotel para obtermos autorização e ocuparmos 2 quartos, enquanto os demais ficaram esperando no carro. A princípio, a recepcionista confusa fez o protocolo apenas para um quarto e depois de descobrir o engano, outra maçada para disponibilizar o segundo com um erro que nos custou caro dissabor. Passamos a noite incomodados com a zoada de um trem que parecia que entrava e saia do hotel e sempre apitando, de 10 em 10 minutos. Junior, de madrugada, ouviu sons de chaves na fechadura e de sobressalto, avisou que o quarto estava ocupado. Ainda bem que os pretendentes não insistiram, de manhã a recepcionista num inglês rápido e incompreensível, até para o intérprete oficial Cesar Jr, tentou se explicar e tratamos de sair o mais rápido possível daquele esconderijo.

Nosso café da manhã foi num desses Macdonald em Fort Lauderdale e saindo dali perdemos um bom tempo tomando uma providência. Desta vez eu e Cesar JR introduzimos um chip por U$ 60,00 e passamos a viagem toda numa comunicação impecável, o recomendável seria ter feito isso logo em Fortaleza. Essas coisas, a gente não pode negligenciar, deixar para depois, é absolutamente indispensável a boa comunicação e evita inúmeros dissabores numa viagem de grupo.

Borboletário em Fort Lauderdale, uma maravilha.

O primeiro passeio foi num borboletário conhecido como BUTTERFLY GARDER CENTER, U$ 20,00 por pessoa. Visitamos o pavilhão das araras, das borboletas, dos demais insetos e dos pássaros. O destaque são as borboletas e recomendo a visita. Mal comparando com Fortaleza, aqui mesmo no Ceará tem um borboletário totalmente desconhecido do grande público, e ainda é grátis. Eles, os americanos são extremamente eficientes no marketing, transformam tudo em dinheiro, inserem as atrações nos locais mais visitados, sejam fisicamente ou virtualmente. Em Fortaleza recebemos milhares de turistas, muitos gostariam de visitar outras atrações, não apenas mar e mulheres bonitas. Porque não integramos um borboletário com, por exemplo, um centro de entomologia da Universidade (apoio a pesquisa e educação), com uma entidade estadual ou municipal de turismo, e cobramos a visita para dar sustentabilidade financeira? Isto vale para o aquário aqui do Ceará que há anos existe apenas em projeto.

Autor: cesarcnpq

CESAR VIEIRA é cearense de Fortaleza

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