Almoçamos em Aarhus na Dinamarca e visitamos o seu museu nacional de história urbana. Seguimos viagem rumo à cidade norueguesa de Kristiansand e no ferrys com nosso carro atravessamos em 4 horas o mar do Norte até a cidade de Kristiansand.

Seguimos para Stavanger, a 240 km de Kristiansand, com um porto extremamente movimentado. A cidade é a porta de entrada dos fiordes. Entrei numa lojinha que tocava a música brasileira ’‘ai se eu te pego” e a moça da loja ria muito animada. O comércio não tem muito movimento, achei modesto. Tem pouca variedade nas ofertas, reflexo de uma estrutura de demanda pouco perdulária.
Na manhã seguinte fomos para a gelada cidade de Bergen na costa oeste da Noruega, e chegamos as 11 horas onde fomos direto para o Clarion Hotel.

Depois do almoço conhecemos a catedral de Bergen, e em seguida subimos num funicular no Monte Floyen. Compramos passagem de ida e volta, mas bastava a ida. Nos disseram que a descida a pé tem atrações turísticas indescritíveis em belas e suaves trilhas. Pela primeira vez vi neve na viagem , estava no final do degelo em abril e tiramos uma foto tradicional no blog pegadas na estrada.

No hotel de Bergen conhecemos um recepcionista argentino que casou com uma norueguesa e mora há 6 anos em Bergen. Ele me disse que não é fácil conseguir visto norueguês e dei para ele uma garrafinha de areia colorida de Aracatí-CE. Ele me disse que para morar neste País tem de entender o norueguês, obter uma indicação ou casar com uma mulher norueguesa. As pessoas entendem que não adianta confiar apenas num ente superior e imaterial. Devem antes, confiar, acreditar nas pessoas com quem convivem. Achei isso legal e profundo. A Noruega era um País pobre, que vivia da pesca até a década de 50 e começou a prosperar com a descoberta do petróleo. Hoje possui um dos maiores IDH do mundo.

Dormimos novamente em Bergen. Pela manhã fomos ao seu famoso mercado do peixe, mas não vi nada de especial e relevante. Fomos a estação comprar os bilhetes para um passeio de barco, vislumbramos os fiordes, lindas paisagens e passarelas de embarques e desembarques populares, que as pessoas utilizam rotineiramente para o trabalho e lazer. Descemos na última vila da linha.
Nesta viagem de ida tive uma conversa com um norueguês que havia estudado no México e trocamos algumas ideias. Lembro-me de que ele me acentuou enfaticamente em espanhol, na Noruega tem alguma corrupção, mas o político sabe que se for apanhado, flagrado, vai ter punição exemplar.

No dia 9 de abril viajamos para Oslo, capital da Noruega, distando 460 km de Bergen, com muita neve na estrada, mesmo no mês de abril. Passamos numa estação de esqui e soube que era a mais antiga da Noruega, Geilo. Próximo a um local com estacionamento paramos e fomos brincar na neve onde fiz uma filmagem, mas com precaução.

Chegamos à Oslo no final da tarde. É uma cidade muito cara, fria e segura, típica cidade nórdica. Após ingresso no hotel saímos no começo da noite para o Parque Slottsparken e o Palácio Real, que achei relativamente modesto. Na manhã do dia 10 de abril fomos ver as provocantes e imperdíveis esculturas de Gustav Vigeland, também visitamos o museu de Oslo.

Uma comida que me chamou bastante atenção em Oslo foi o seu pão, são inúmeras opções nas padarias. Não tinha experimentado antes croissants tão saborosos, crocantes, finos e bem feitos como os das estradas e cidades da Escandinávia. Sinceramente, não gostei muito dos peixes de lá, nisso nosso País é imbatível.