De Fortaleza para Copenhague e Billund na Dinamarca.

Iniciamos a viagem para Copenhague pela TAP em 2 de abril de 2012. Na manhã do dia seguinte, antes do pouso no nosso destino final, vi um grande empreendimento de geração de energia eólica. Dentro do mar. Chegando a Copenhague os nossos cunhados pernambucanos nos receberam efusivamente. De imediato discorreram sobre algumas impressões preliminares da cidade, que tem 500 mil habitantes e possui 350 km de ciclovias. Tem até uma autoestrada só para ciclistas.

Durante a manhã fizemos um tour por Copenhague. Visitamos o parque Tivoli e demos uma passada em frente ao palácio Amalienborg, residência da  família real.

Eunice e Cecília em frente ao Palácio Real da Dinamarca. Copenhague 2012

O palácio fica perto da orla onde compramos os ingressos para um city tour. Fizemos um passeio que margeou toda a pitoresca cidade onde víamos aquelas construções típicas, alegres casinhas coloridas com teto inclinado e conhecemos a famosa pequena sereia, um ícone da cidade e do folclore dinamarquês.

A cultura dinamarquesa contém fortes traços nacionalistas em que a solidariedade entre eles, à confiança, e a liberdade são conceitos profundamente enraizados e orientado pela igualdade.

Na tarde do dia 5 de abril partimos para Billund, cidade a 280 km de Copenhague e primeiro trecho do percurso a ser percorrido pela nossa perua alemã OPEL que alugamos. A viagem foi tranquila e demoramos cerca de 3 horas e 40 min pela E20. O trajeto de Copenhague a Billund é por Odense e Vejle e o destaque dessa viagem foi atravessar a Ponte do Grande Belt. 

Completamos no tanque (a gente mesmo e quem coloca), 45 litros de gasolina por cerca de R$ 200,00, a moeda deles é a coroa dinamarquesa, 1 coroa valia  R$ 0,47. Fomos para o hotel Legolândia, onde eles tinham uma suíte reservada. Nós seguimos para o hotel Zleep mais simples, perto do aeroporto em Billund.

Setor feito de Legos dentro do parque =2012

De manhã tomamos o café e fomos para Legolândia. O hotel que eles ficaram fica dentro de um parque e quem é de fora compra um bilhete para frequentar 1 ou mais dias, tem mais de 40 atrações, imperdível para todos os amantes da filosofia e proposta LEGO. O Parque é todo montado de legos e dividido e estruturado em inúmeras zonas temáticas. Vale a pena este passeio.

Após a visita matinal no parque de LEGO, fomos para um restaurante próximo, em Vejle, onde saboreamos  um peixe arenque muito gostoso. La fora estava  abaixo de zero. Nosso prato escolhido foi o smørrebrød, (traduzido ao pé da letra, pão com manteiga), mas o Smørrebrød são sanduíches abertos cobertos de peixes, carnes, queijos e ovos. Ele é preparado ao molho curry, dá pouco trabalho para fazer e é fonte de vitamina D. Combinado com o rugbrød dá uma sensação de saciedade que se prolonga pela tarde toda.

Partimos no dia 7 de abril pela manhã com destino a Aarhus, distando 100 km de Billund, bela cidade dinamarquesa, e chegamos num pequeno shopping. Estes locais não são muito vistosos, pode-se dizer que as lojas são acanhadas e modestas, com pouca variedade. A Escandinávia não é definitivamente uma região consumista como conhecemos.

Na Escandinávia as pessoas buscam e tem o necessário, não vi muita ostentação. Temos que carregar nossa própria bagagem nos hotéis. É costume se sair de casa pela manhã e deixar a porta destrancada, acender velas de noite, falar baixo e levar sacolas para trazer as compras no supermercado. Eles tem o costume de manter sempre uma bandeira da Dinamarca tremulando nos quintais.

 

 

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Autor: cesarcnpq

CESAR VIEIRA é cearense de Fortaleza

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