Rússia

Marcamos a viagem da Rússia para agosto. O voo da TAP saiu de Fortaleza direto para Lisboa, de onde viajamos para Moscou (Mockba) e chegamos 5 horas depois.  A Rússia é o maior País do mundo com 17 milhões de Km2  e uma população de 150 milhões de habitantes, com 7 fusos horários.

Desembarcamos no aeroporto de Demodedovo as 6:24 horas da manhã de um dia de agosto de 2013. As 7:30 horas pegamos um táxi e tive uma noção inicial de como as coisas funcionam por lá. Seguimos o guia que falou pouco com a gente. O motorista manteve-se fechado, calado. Dirigia em altíssima velocidade, subia calçadas para cortar outros carros. Fora isso, minha primeira impressão de Moscou foi boa.

Chegando ao hotel  na rua Lesnaya no centro de Moscou, gostei logo do ambiente, grande hall, musica ao vivo de sanfona… Entramos as 10:30 horas e me deparei com o primeiro problema; perdi a chave do cadeado da mala, justo a que tinha minhas roupas. Depois de muito trabalho na portaria os russos conseguiram resolver. Quando soube do ocorrido o Valdeci me deu uma boa dica: misturar as roupas do casal, evita que um fique com todas as suas roupas e o outro sem.

As 16 horas ficamos vendo umas vitrines de lojas e chegamos num quiosque onde cada um comeu um crepe recheado com suco de cereja. Preços módicos. Jantamos as 19:30 horas no Zuev Workers Club, próximo ao nosso hotel, um salmão grelhado. Após jantar as 20:30 horas fomos os 4 para o teatro Bolshoi, assistimos ao show Lago do Cisne de Tchaikovsky com uma acústica perfeita. Eu, que não sou muito fã de balé e ópera quis repetir esse show em São Petersburgo, não pude porque estava lotado.

No outro dia, na hora do café de manhã eu decidi pegar as escadas, para ir para o terceiro andar onde serviam a refeição, o elevador do hotel demorava muito. As portas no terceiro andar estavam trancadas por dentro, não abriam para o saguão do terceiro andar. Fui ao quarto, ao quinto, todas trancadas, fui até o vigésimo andar pelas escadas. Eu batia, mas de tão grossas e pesadas ninguém ouvia nada, tudo em vão e pior, muito escuro. Até que enfim tive a ideia de descer ao térreo e a porta abriu para a rua, UFA…, que sufoco, vi a luz do dia.

Nosso grupo era formado por umas 30 pessoas, todas latino-americanas. Os brasileiros eram representados por nós 4 e uma  professora nissei da USP de São Paulo. A nossa guia era uma russa com os olhos tristes e profundamente azuis.

Cesar e Eunice em frente a Igreja de S. Basílio em Moscou 2013

As 8 horas da manhã saímos do hotel e eu ainda estava abalado com aquele sufoco nas escadarias. Fomos conhecer a igreja de São Basílio, ícone. Tem aquelas torres aceboladas e de rara beleza típica, um cartão postal da Rússia. Bela tanto por dentro quanto por fora . São bulbos multicoloridos e labirintos de capelas ligadas por um corredor ornamentado de arabescos. Depois fomos visitar a catedral do Cristo Salvador e o Kremlin, sede do governo russo, com as torres da Anunciação, Assunção e São Miguel Arcanjo e ao lado, portentosos canhões. Visitamos o mausoléu de Lenin. Vimos à troca de guarda no tumulo do soldado desconhecido, numa marcha cadenciada e matematicamente sincronizada.

Fomos ao shopping anexo, o GUN, achei os artigos caros. Comprei uma boneca Marusca,  bibelôs, pratos de paredes e algumas lembranças.

 

 

 

Autor: cesarcnpq

CESAR VIEIRA é cearense de Fortaleza

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